Interação direta com o público, exclusividade e FOMO
Eu lembro que, em 2021, logo que começamos a atender uma joalheria, durante as nossas pesquisas para descobrir como diferenciar a marca, tivemos acesso a um artigo sobre o que estava acontecendo nas redes sociais da China.
Lá, as live commerces estavam bombando. Quem estava fazendo se dava muito bem, vendendo bastante e tendo repercussão positiva.
Trouxemos a ideia para o nosso cliente, que, no início, gostou, mas se assustou com o investimento, a energia e as pessoas que precisaríamos para tirar o projeto do chão. O incômodo em fazer algo diferente foi maior do que a oportunidade de ganhos.
Corta para 2024 e a Virgínia faturou R$ 230 mil POR MINUTO em uma live relâmpago.
As marcas que não virarem creators, vão competir em desvantagem com os creators que virarem marca
Após quebrar a internet em sua última live, a multifacetada-influencer-empresária, Virgínia Fonseca, decidiu fazer uma live relâmpago da WePink, sua marca de cosméticos.
O resultado? Um faturamento online de R$ 4,6 milhões em meros 20 minutos de live, com 30 mil produtos vendidos e um ticket médio de R$ 151.
Mas essa não foi a primeira (e nem será a última) live commerce de uns dos instagrams mais seguidos do Brasil:
Em 2023, faturou R$ 26,5 milhões em uma live de 22 horas.
Em 2023, faturou R$ 9,5 milhões em uma live de 1 hora.
Em 2024, já tinha faturado R$ 15 milhões em uma live de 1 hora.
Nesta última, em maio deste ano, a plataforma responsável pelo e-commerce da WePink, não aguentou a pressão de 175 mil carrinhos de compra ativos durante a live e saiu do ar, impedindo a marca de faturar estimados R$ 12 milhões.
Atualização em 27/06/2024: Boca Rosa fez um live de pré-venda com 110 mil pessoas simultâneas e vendeu R$ 5 milhões de reais.
Se você é do comércio, diferencie a sua comunicação digital com uma live commerce
Live commerce é uma tendência que combina o melhor do e-commerce tradicional com o poder do vídeo ao vivo, criando uma experiência de compra única e altamente eficaz.
Além de estar onde o povo está, tem que dar o que o povo quer. As pessoas querem olhar e comprar. Ver funcionando, ver alguém usando. É a volta do Polishop na TV. A cultura é cíclica.
É difícil de fazer a live? É.
Precisa de equipamentos, tem gastos, precisa mobilizar pessoas, gastar bastante energia, trabalhar fora de hora e de mais um monte de obstáculos.
Mas, como diz a minha filha pequena: “Pra chegar onde tu nunca chegou precisa fazer o que tu nunca fez”
Acredite no marketing. Hoje te mostramos uma pequena ação, em uma rede social. Existe uma ampla gama de oportunidades para mexer o mercado. Se essa ação estiver longe do seu alcance, tente outras ações.
Ação gera oportunidade.
💡 Problema de marketing
As primeiras coisas que tu precisa saber para fazer uma live commerce?
Além do show em si (modelos ou apresentador, ambientação, produtos, equipamentos de captação, internet boa)
Tem que divulgar a data da live para que seu público saiba e possa se organizar.
Tem que anunciar minutos antes da live começar. Quando ela começa e durante a primeira parte da live.
Tem que ter várias fontes de tráfego jogando para a live.
Tem que ter uma equipe de vendas a postos.
O papel da Nakao como marca é ajudar as empresas a resolver os seus problemas de marketing. Para alcançar esse objetivo, é crucial compartilhar as melhores práticas de marketing e vendas que vemos por aí.
Até semana que vem.